Há anos tenho contato e oportunidade de atender pacientes com zumbido.

No passado quando frequentava o meio acadêmico, foi enriquecedor ter realizado pesquisas com o uso da acupuntura nesses pacientes.

Pensamento científico, concretizações em pesquisas e artigos que proporcionaram viagens inesquecíveis a congressos nacionais e internacionais.

Como otorrinolaringologista, o estudo me permitiu entender parcialmente (e sempre vai ser parcialmente!) as origens, as alterações e as consequências do zumbido no cérebro humano!

Depois de abandonar a área acadêmica, o atendimento em consultório manteve meu contato com diversos pacientes com esse sintoma e vemos que o importante não é um ou outro tipo de tratamento que pode beneficiá-los, mas sim um conjunto de ações tomadas que vão proporcionar o resultado final.

Por essas razões, é desaconselhável as pessoas que sofrem com esse mal saírem usando substâncias ou fazendo supostos tratamentos sem seguir passos importantes.

Realizar diagnósticos, ou melhor falando, elucidar os diversos fatores que estão envolvidos com o zumbido, sejam eles na origem do zumbido, na sua perpetuação e nos seus momentos de crises agudas, que podem inclusive estar associadas à vertigens, náuseas e perdas auditivas.

Lesões cocleares, traumas acústicos, degeneração de origem vascular, degeneração de origem metabólica, alterações do sistema neural auditivo, alterações no sistema nervoso central, perturbações emocionais, músculos-esqueléticas e alimentares, uso de substâncias lícitas ou ilícitas que possam desencadear ou piorar os sintomas presentes.

Tudo deve ser avaliado!

A partir dessas constatações sim, proceder com as diferentes possibilidades e até necessidades que possam existir na busca de um conjunto terapêutico que se adapta para cada paciente!

Existe um leque de esclarecimentos que devem ser elucidados, e um leque de possibilidades a serem feitas para que o zumbido deixe de ser um problema, seja ele desaparecendo ou não!

Uso de medicações, procedimentos cirúrgicos, uso de próteses auditivas, reabilitação vestibular, acupuntura, eletroestimulação neural, fitoterapia, terapia nutricional, terapia músculo esquelética, cannabis, entre outras possibilidades existentes que devem ser avaliadas individualmente.  

Agende sua consulta com um profissional adequado!